sábado, 24 de setembro de 2011

Satélite desgovernado

Não caiu no Brasil...
Atualização: 24 set
O satélite científico UARS reentrou na atmosfera terrestre à 01h17 pelo horário de Brasília, próximo à cidade de Alberta, no Canadá, 2 minutos antes do último prognóstico feito pelo Apolo11.com



Apesar de não ser possível afirmar com absoluta certeza o momento exato da reentrada, o horário da 01h17 é compatível com relato de moradores de algumas localidades canadenses.

Até às 06h24 da manhã de sábado a Nasa não havia se pronunciado sobre a queda do satélite, mas divulgou boletim informando que UARS havia retornado à Terra entre 00h23 e 02h08 BRT, sem precisar om local da reentrada.



Não houve registro de danos ou feridos após queda de satélite artificial, diz Nasa
Fragmentos do equipamento teriam caído no Canadá nesta madrugada


A Nasa anunciou no final da manhã desta sábado que não houve nenhum registro de danos ou pessoas feridas após a queda nesta madrugada do satélite artificial UARS. A agência espacial informou que ainda não recebeu atualizações do Centro Conjunto de Operações Espaciais dos Estados Unidos sobre a possível localização do equipamento

A Nasa acredita que a maior parte do objeto explodiu ao atingir a atmosfera, o que ocorreu entre 0h23min e 2h09min (horário de Brasília). O equipamento se deslocava no sentido leste, passando do Canadá até o continente africano, conforme a Nasa.


 No período da queda, o satélite passava pelo Oceano Pacífico, conforme divulgou a agência em seu Twitter. O objeto teria feito um trajeto desde o Canadá até o continente africano, viajando também pelos oceanos Atlântico e Índico. O horário preciso da reentrada ainda não pôde ser verificado. Até o momento, não há registros de destroços ao redor do mundo.

O UARS era o maior equipamento fora de órbita dos últimos 32 anos. Ele foi lançado pela espaçonave Discovery durante missão em 1991. Em 2005, a agência espacial desativou o equipamento após ele se mover em baixa órbita, o que causa o declínio da vida útil em duas décadas.

Na sexta-feira, a Nasa já havia informado ser "muito improvável" que uma pessoa seja atingida por um pedaço do satélite. Segundo a mensagem, a chance de uma parte atingir alguém é de "uma em vários trilhões".

A maioria das visualizações do objeto podem ter acontecido por casualidade, já que a trajetória de reingresso não pode ser prevista de antemão para alertar as pessoas, disse o canadense Ted Molczan, um rastreador de satélites.

Em todos os anos de pesquisa, Molczan testemunhou apenas uma queda de tais objetos na Terra - um satélite russo de comunicações em 2004.

— Parecia uma estrela brilhante com uma longa cauda — contou.

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