terça-feira, 2 de outubro de 2012

Flyboard inventa conceito sobre mergulho X voo

O inicio do video é meio chato, mas vale muito a pena ver até o final Zapata, jetskier profissional inventou um dispositivo que eleva o praticante da água até 15 metros e pode fazer com que ele mergulhe como um golfinho. Funciona usando um jetski , aproveitando o motor como propulsor. Custa em torno de U$15.000 e já está em plena comercialização. Veremos desses daqui a pouco no Brasil. Veja mais no canal dos caras no YouTube

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A Voyager chega ao espaço profundo

Nunca chegamos tão longe… literalmente! Enquanto você lê esta matéria, a nave Voyager 1, construída pela NASA e lançada a 35 anos, está a impressionantes 17.970.000.000 (quase 18 bilhões de) quilômetros da Terra – até mais, na verdade, pois viaja a 10 quilômetros por segundo.

Firme e forte, a Voyager 1 continua lançando sinais de rádio para cá, recebidos (16 horas depois) com entusiasmo por astrônomos nos Estados Unidos.
Na semana passada, os sinais indicaram que a nave está finalmente saindo da heliosfera (a “fronteira” do nosso sistema solar). 
A entrada nessa região, para você ter uma ideia, foi em 2004.

É a primeira vez que um artefato humano chega tão longe. “Nós estudamos todos os dias os dados obtidos. Estamos lidando com algo nunca antes visto”, disse o cientista Edward Stone.

O que há para além da heliosfera? Quase um vácuo absoluto, povoado por alguns cometas que, sabe-se como, ainda orbitam o sol. Ou haverá mais do que isso?
A bordo de cada uma das sondas, foi colocado um disco feito de cobre. Funciona de forma muito parecida com um dos antigos vinis (toca com uma agulha, como se fosse em uma vitrola), mas tem o revestimento de uma placa de ouro (daí o nome Golden Record). Na placa, foi grafada uma explicação feita em desenhos que, espera-se, ajude os eventuais alienígenas que encontrarem o disco a conseguirem acessar seu conteúdo.

E que exatamente foi colocado neste disco? Um pouco de tudo. Os cientistas incluíram 116 imagens da Terra (algumas de paisagens e cenas cotidianas, outras de civilizações e monumentos), 20 sons da natureza, tais como o vento e a chuva, saudações da Terra em mais de 50 idiomas e até trechos da música de Beethoven e Mozart!

É claro que isso pode não chegar nas mãos de alguma civilização em um futuro tão próximo. Por isso, os pesquisadores galvanizaram na placa de ouro uma amostra do isótopo urânio-238, que tem uma meia-vida de 4,5 bilhões de anos. Através dela, os extraterrestres poderão calcular a idade do disco.

Falta saber, portanto, quem seria candidato a encontrar todo esse material e descobrir que existe vida fora do planeta deles. Infelizmente, as chances são pequenas. O próprio Carl Sagan (cientista falecido em 1996, que coordenou a fabricação do disco) já afirmava à época do lançamento que eram pequenas as chances de que alguma nave espacial recolhesse a nossa “mensagem na garrafa” lançada no espaço.

Talvez as chances aumentem agora que as sondas estão prestes a sair do sistema solar. Alguns cientistas continuam extremamente céticos a esse respeito.

Para conhecer o conteúdo do disco clique aqui.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Os 5 países líderes em eficiência energética


Fazendo mais com menos
Além de ter uma das tarifas mais altas, o Brasil não tira o melhor da energia que consome. Num ranking que avaliou a eficiência entre as 12 maiores economias do mundo, o país é o décimo colocado geral. Realizado pelo Conselho Americano para uma Economia de Energia Eficiente (Aceee), o levantamento avaliou o uso de energia a partir de 25 indicadores, distribuídos em quatro áreas-chave: indústria, transporte, edificações e esforços nacionais em prol da eficiência energética. Segundo o estudo, um país que usa menos energia para atingir um mesmo resultado, ou mesmo superá-lo, reduz custos e polui menos, criando uma economia mais competitiva
Ao todo, o Brasil atingiu 41 pontos de um total de 100 possíveis. No item indústria, o país fez 10 pontos, menos da metade da pontuação máxima no quesito, de 14. Já no uso de energia pelo setor de edificações, foram 13 pontos de um total de 28. O melhor desempenho em termos de eficiência energética veio da área de transporte - 13 pontos de um total de 15, empatando com os Estados Unidos na quinta colocação. E o pior desempenho do país veio do quesito esforços nacionais, que analisa a existência e iniciativas de criação de políticas e legislações específicas para fomentar o uso consciente da energia, como a criação de selos de eficiência: com apenas 5 de um total de 25 pontos possíveis, o Brasil ocupa o último lugar.

1º - Reino Unido
Pontos totais: 67 ( de 100)
Primeiro colocado no ranking geral, o Reino Unido tem o setor produtivo mais eficiente em energia entre os países analisados, com 18 pontos de um total de 24. Seu segundo melhor desempenho diz respeito aos esforços nacionais para criação de legislações ou políticas que estimulem a eficiência energética, perdendo apenas para a Alemanha e empatando com o Japão.

Quando o assunto é transporte, o Reino Unido se sai tão bem quanto Itália, China e Alemanha, todos com 14 pontos de um total de 23. Já o desempenho mais fraco vem do setor de edificações, com 17 pontos
(de 24), rendendo a quarta colocação, ao lado dos Estados Unidos e da Alemanha.

2º - Alemanha
Pontos totais: 66 (de 100)

A Alemanha é o segundo país mais eficiente em energia do mundo, segundo o ranking geral da Aceee, perdendo pela diferença de um ponto para o Reino Unido. Seu melhor desempenho (19 pontos de um total de 25 possíveis), vem dos esforços nacionais para melhorar a eficiência energética como um todo.

Nas demais áreas-chave, o país ocupa o 3° lugar no ranking específico de transporte, o 4° em edificações e o 5° em relação ao uso de energia pela indústria.

3 º - Itália
Pontos totais: 63 (de 100)
Terceira colocada no ranking da Aceee, a Itália tem o setor de transporte mais eficiente entre os países analisados, empatando apenas com China, Alemanha e Reino Unido, todos com 14 pontos de um total de 23 possíveis. Sua segunda pontuação de destaque diz respeito ao uso de energia pela indústria – o país fez 17 de um total de 24.

Na análise dos esforços nacionais em prol da eficiência energética, a Itália ficou em 5° lugar, com total de 16 pontos entre 25 possíveis. O pior desempenho veio do setor de edificações, que jogou o país para o 7° lugar, ao lado da França, ambos com 16 pontos de um total de 28.

4º - Japão
Pontos totais: 62 (de 100)

O Japão é o quarto colocado na lista de eficiência energética da Aceee. Os melhores desempenhos dizem respeito aos esforços nacionais em prol da eficiência energética - com 18 pontos de um total de 25 possíveis, o país empata com o Reino Unido no segundo lugar -, e ao uso de energia pela indústria - também faturou o segundo lugar (com 17 pontos de 24), ao lado da França e da Itália. Já nos rankings específicos de transporte e edificação, o país ocupa, respectivamente, 8° e o 9° lugares.

5º - França
Pontos totais: 60 (de 100)

No quinto lugar do ranking geral aparece a França, que tem seu melhor desempenho no uso eficiente de energia pelo setor industrial - na avaliação específica, o país empata com Itália e Japão, na terceira colocação, com total de 17 pontos de 24 possíveis




Via InfoExame

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Veja quanto a energia representa nos preços dos produtos

Preço da energia para as indústrias vai cair até 28%. Custo da energia representa 5% do custo de produção de um carro.

A presidente Dilma Rousseff anunciou oficialmente nesta terça-feira (11/8) que as contas de energia elétrica vão ficar mais baratas a partir de 2013. Para os consumidores, a fatura vai ficar em média 16,2% mais barata. Já as indústrias terão queda de até 28% no custo.

Em discurso na última quinta-feira (06/8), a presidente já havia adiantado o governo pretendia reduzir o custo da energia. Na ocasião, Dilma afirmou que a queda do custo da energia elétrica “tornará o setor produtivo ainda mais competitivo”.

Segundo levantamento feito a pedido do G1 pelo Grupo Azo e pela Chiarini Consultoria, a energia representa cerca de 5% do custo médio de um veículo. No caso de alimentos, pode chegar a 2%. (Veja no gráfico acima)

"Nas linhas industriais, as participações do consumo de energia elétrica são bem diferenciados. A grande maioria de produtos de consumo varia numa faixa de 0,5% a 2,5% no custo do produto. A redução de energia para indústria terá maior impacto no segmento de industria pesada - a metalurgia e química - ou de bens intermediários [maquinários, ferramentas e peças] e para bens de consumo durável", disse Marco Quintarelli, sócio e diretor comercial do Grupo AZO.

Impacto
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a queda de 28% na tarifa de energia reduzirá em até 4% o custo fixo de produção da indústria brasileira e dará um impulso para que as empresas voltem a investir.

“Essa medida aumenta a competitividade da indústria e estimula o investimento porque reduz preços e faz com que o empresário tenha mais confiança em produzir e gerar emprego no Brasil. Teremos um produto mais competitivo no mercado nacional e internacional”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, em nota. A diminuição dos custos deve ser repassada para o consumidor final, na avaliação do presidente da CNI.

Fonte: G1

domingo, 26 de agosto de 2012

Os peixes que comemos se alimentam de plástico

Cada pessoa consome, em média, 16,3 kg de alimentos vindos do mar todos os anos. Se você é do time dos adoradores de polvo, camarão e peixe, entre outros animais marinhos que já caíram no gosto dos amantes da culinária, saiba que você pode estar ingerindo plástico junto com essas comidas.

Duvida? O infográfico Oceans of Garbage: why people are eating their own trash, produzido pelo site MastersDegree.net*, apontou que a ciência já tem registros de, pelo menos, 260 espécies marinhas que estão se alimentando do plástico que os seres humanos andam jogando nos oceanos.

Isso porque as garrafas PET, sacolinhas, fraldas e embalagens de comida – entre tantos outros resíduos plásticos que descartamos no oceano ou mesmo na praia, como se fossem se desintegrar entre uma onda e outra – vão parar em alto-mar e se decompõem em pequenos pedaços, que são confundidos pelos animais marinhos com plânctons. Os bichos, então, comem o nosso lixo plástico que, por ironia do destino, está voltando para o nosso estômago.

E mais: o infográfico revelou que até mesmo os animais marinhos que não comem o plástico podem acabar ingerindo o material por tabela. Isso porque esses bichos podem se alimentar de outros seres vivos que engoliram o plástico. É o caso dos pequenos peixes-lanterna, por exemplo: estudo que avaliou centenas de exemplares da espécie encontrou cerca de 83 fragmentos plásticos no estômago de cada um desses peixes, que são um dos alimentos preferidos dos atuns e dourados – que, por sua vez, são presenças constantes no nosso prato. Sentiu o drama?

Via Superinteressante

sábado, 11 de agosto de 2012

Entenda a diferença entre turismo de aventura, ecoturismo e turismo sustentável

Fazer um turismo sustentável é levar na bagagem, além da máquina fotográfica para registrar os melhores momentos, o respeito à cultura e ao meio ambiente do local visitado. Por isso, ele não é feito apenas quando o roteiro envolve trilhas ou esportes radicais. Entenda a diferença entre alguns conceitos e aproveite melhor a sua próxima viagem!

Turismo de aventura
É a modalidade em que o turista protagoniza atividades de aventura (entendidas como “experiências físicas e sensoriais recreativas que envolvem desafios e que podem proporcionar sensações diversas como liberdade, prazer e superação”) como canoagem, ciclismo, arborismo e mergulho. As práticas podem ocorrer em diversos espaços (natural, construído, urbano, rural) e são de caráter recreativo e não competitivo – quando há competição, é considerado Turismo de Esportes.


Ecoturismo (ou turismo ecológico)

Segmento que considera viagens a áreas naturais como uma atividade responsável, que incentiva a conservação do patrimônio natural e cultural e promove o bem-estar das populações locais e a consciência ambiental nos turistas. Por isso, o ecoturismo pressupõeatividades que promovem a reflexão e a integração entre homem e ambiente, com envolvimento do turista nas questões relacionadas à conservação dos recursos do destino escolhido, que deve ser aproveitado de forma “ecologicamente suportável a longo prazo, economicamente viável, assim como ética e socialmente equitativo para as comunidades locais”, segundo a OMT (Organização Mundial do Turismo).

Turismo sustentável
É mais que um segmento do turismo – representa, na verdade, um conceito dentro do qual se encaixam todos os “tipos”, como ecoturismo e de aventura. Segundo a Organização Mundial de Turismo e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, os princípios do Turismo Sustentável “são aplicáveis e devem servir de premissa para todos os tipos de turismo em quaisquer destinos”. Um turismo que se desenvolve de forma sustentável envolve questões como a gestão dos recursos econômicos, sociais e estéticos, e mantém a diversidade biológica e particularidades culturais.

Via Planeta Sustentável

Le Parkour Canino.(American Staffordshire Terrier)

Qual criança não gostaria de ter um cachorro assim?

Um cão dócil, inteligente e excelente guardião Os cães da raça American Staffordshire Terrier são dóceis, inteligentes, excelentes guardiões e protegem devotadamente seu dono, vale lembrar que pela sua força e valentia foi muitas vezes transformado em máquina de briga, mas este cão tem inúmeras outras qualidades, conseguindo até distinguir se a pessoa que se aproxima tem boas ou más intenções, podendo ainda, com um pouco de treino, conviver pacificamente com outros cães. Sua pelagem é curta, cerrada, dura ao toque e brilhante, sendo que qualquer cor sólida, particolor ou malhada é permitida. É indesejável o preto e castanho, fígado, branco puro ou com mais de 80% de branco. Na aparência geral é um cão médio, compacto, mas com muita força para seu tamanho, musculoso, ágil e profundamente ligado a tudo que o cerca.
Origem e História

Como o próprio nome diz, o American Staffordshire Terrier teve seu desenvolvimento nos USA mas para se chegar à origem é necessário falar de duas outras raças, o Bulldog e o Terrier Inglês.

O Bulldog, até o começo do século XIX era criado com o intuito de pegar bois, tendo índole e biótipo completamente diferentes dos de hoje, que são muito prostrados. Os de antes tinham os membros bem mais retos, principalmente os dianteiros e eram ágeis, tanto que os Bulldogs de antes são mais parecidos com o Staffordshire do que com os atuais Bulldogs.
Os Terriers usados foram o Terrier Inglês Branco e o Terrier Preto e Dourado. Alguns ainda apostam na presença do Fox Terrier. De qualquer maneira a intenção era aliar a coragem e tenacidade do Bulldog da época com o espírito e a agilidade dos terriers. Esses cães eram chamados originalmente de "Bull-and-Terrier", "Meio-a-Meio" e também às vezes de "Pit Dog" ou "Pit Bull Terrier".

Esses cães vieram para a América aproximadamente em 1870 e passaram a ser chamados de American Bull Terrier e mais tarde ainda, por Yankee Terrier. Em 1936, eles foram registrados no (AKC-American Kennel Clube) e em 1972 o nome foi revisado passando a ser American Staffordshire Terrier. Os americanos desenvolveram um tipo mais pesado do que os Staffordshire Bull Terriers Ingleses.

Acredita-se que a diferença entre o Bull Terrier e o American Staffordshire Terrier tenha sido causada porque o Bull Terrier foi trazido para o E.U.A por James Hinks of Birminghan, e ele experimentou a cruza do Bull Terrier com os antigos Bull-and-Terrier (hoje conhecidos como Staffordshire) e teria ainda usado o English Terrier Branco e talvez até uma pitadinha de Pointer e Dálmata.

Marca registrada: Temperamento equilibrado

Ao depararmos com um American Staffordshire Terrier, torna-se impressionante sua substância muscular. O corpo é retangular, de tamanho médio, musculoso e a cabeça para muitos chega a ser desproporcional devido a mandíbula pronunciada. Apesar de ter todas as características que denotam agressividade, o American Staffordshire exibe um temperamento calmo e controlado, mesmo em relação a outros animais. Esse caráter resulta da seleção feita há muitas gerações, justamente com o intuito de diferenciá-los dos cães de combate. Realçar a beleza física e abrandar o temperamento resultou em cães mais fáceis de distinguir do Pit Bull.
Alguns criadores acreditam que a raça deva continuar evoluindo somente em função de exposições de beleza, porém isso tem feiro com que os cães percam cada vez mais a característica de Terriers e algumas vezes produzindo cães muito apáticos. Mas temos também alguns criadores que encaram o American Staffordshire Terrier como um cão de trabalho nato, buscando aproveitar todo seu potencial físico e psíquico em provas de Adestramento e utilização para Guarda e Proteção.
Resultado dessa combinação de qualidades, o American Staffordshire Terrier pode ser indicado para qualquer família, bem como para crianças, devendo apenas ter-se o cuidado de imprimir ao filhotes regras da casa, a exemplo de qualquer outra raça. Alguns exemplares com caráter mais dominante podem ter alguma dificuldade de se relacionar com o mesmo sexo, herança dos antepassados de combate. Porém com uma socialização correta é possível condicioná-los a uma convivência vigiada.

Além do formato do corpo retangular, tronco mais arredondado e cabeça maior, podemos diferenciar o American Staffordshire Terrier pela coloração da trufa nasal e cor do pêlo. O padrão do American Staffordshire Terrier não permite trufa nasal avermelhada (Red Nose) e também não permite cães com mais de 80% de branco no corpo.

Doenças da raça

O American Staffordshire Terrier não preocupa muito seus donos com relação à sua saúde. Além de seu pelo curto exigir poucos cuidados para se manter limpo, não há registros de problemas específicos da raça.

Tirei daqui, daqui e daqui

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A diferença entre as telas touchscreen

Se você já teve a oportunidade de tocar na tela de um iPod Touch ou iPhone, deve ter notado que são bem mais suaves e precisas do que as telas touchscreen de alguns aparelhos, como as adotadas pela Nokia, Samsung, LG e várias outras companhias, embora alguns aparelhos destas fabricantes tenham telas touchscreen com a mesma tecnologia utilizada pela Apple.
A tela sensível ao toque é um quesito que conta, e muito, na hora de adquirir um dispositivo com a mesma. Com isso, resolvemos explicar como elas funcionam e apontar suas vantagens e desvantagens.

Existem três tipos de touchscreen:

Resistivo
Telas resistivas são compostas por várias camadas. Duas destas camadas são de material condutor de eletricidade. Quando pressionamos a tela, estas duas camadas fazem contato, detectando o ponto exato do dedo e convertendo-o em coordenadas.

Com este mecanismo você pode usar qualquer coisa para tocar a tela: dedos, canetas etc. Por outro lado, ela não suporta a função multitouch. Um tela resistiva oferece entre 75% e 85% de precisão, e sempre precisam ser calibradas, devido ao desgaste do material. São as telas mais baratas do mercado.




Capacitivo
As telas capacitivas consistem num campo elétrico uniforme que é distorcido pelo toque do dedo. Os sensores individuam o ponto exato onde ocorreu o toque, adquirindo as coordenadas. O mecanismo é, portanto, preciso e imediato. Essa tecnologia oferece 100% de precisão.


A função multitouch, citada anteriormente, pode ser aplicada nas telas capacitivas, permitindo, por exemplo, que o usuário possa dar zoom usando dois dedos simultaneamente, como acontece no iPhone ou iPad. Neste caso, não é possível utilizar outros meios para tocar a tela como a caneta Stylus comum (usada para touchscreen resistivo), pois não causam nenhuma distorção no campo elétrico.


Onda acústica superficial

No monitor de um sistema de onda acústica superficial, dois transdutores (um receptor e um emissor) são posicionados ao longo dos eixos x e y da placa de vidro do monitor. Também instalados sobre o vidro, encontram-se refletores que enviam de volta um sinal elétrico proveniente de um transdutor para o outro. O transdutor receptor é capaz de informar se a onda foi perturbada por um evento de toque em qualquer instante e localizá-lo. A configuração por onda acústica não possui camadas metálicas sobre a tela, permitindo a passagem de 100% da luz e uma claridade perfeita da imagem. Isso torna o sistema de onda acústica ideal para exibição de gráficos detalhados, os dois outros sistemas apresentam uma degradação significativa da claridade.




Outra área na qual os sistemas diferem é quanto aos estímulos que serão registrados como um evento de toque. Um sistema resistivo registra um toque enquanto as 2 camadas estiverem em contato, o que significa que não haverá diferença se você o tocar com seu dedo ou com uma bola de borracha. Por outro lado, um sistema capacitivo precisa de uma entrada condutora, geralmente seu dedo, para registrar um toque. O sistema de onda acústica superficial funciona parecido com o sistema resistivo, permitindo o toque com quase qualquer objeto, exceto objetos duros e pequenos como a ponta de uma caneta.

Vantagens e desvantagens

Qualidade e durabilidade: Sem dúvida, a tecnologia capacitiva é a melhor e a mais durável. A resistiva, além de sofrer um atraso e imprecisão, tende a desgastar-se e, consequentemente, acaba perdendo sua função ao longo do tempo.

Precisão: Novamente as telas capacitivas são superiores às resistivas, pois, além do toque, a primeira detecta um simples "encostar" e ainda existem canetas Stylus específicas para este tipo de tela, porém não suporta outros meios de toque porque o material inanimado não produz distorções no campo elétrico.

Limpeza: Obviamente, o fato de não ter de usar os dedos faz com que o touchscreen resistivo seja um pouco mais higiênico.

Funcionalidade: O fato de poder usar dois dedos simultaneamente na tela capacitiva, torna esta muito mais versátil e funcional.

Preço: o sistema resistivo é o mais barato, sua claridade é a menor dos 3 sistemas e suas camadas podem ser danificadas por objetos afiados. A configuração de onda acústica superficial geralmente é a mais cara.

Fonte: Wikipédia, Gizmodo

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O que realmente está acontecendo em Marte?






De quem é o lixo depois que você o descarta?

Eis mais um grande desafio! A Política Nacional de Resíduos Sólidos, já em vigor, estabelece a responsabilidade de todos por tudo que consumimos e descartamos. Isso quer dizer que as empresas terão de fabricar produtos que deixem menos resíduos e que sejam mais recicláveis. O consumidor está proibido de queimar lixo a céu aberto ou jogá-lo em ruas, praias e rios. E, no caso de alguns produtos, terá que devolvê-lo ao fabricante, para que este os recicle

Agora somos todos responsáveis pelo descarte de resíduos no país. Tanto quem produz, como quem consome. Por isso, é cada vez mais vital que estejamos bem informados, não só sobre detalhes da nova lei, como, também, sobre como descartar qualquer produto, de forma correta. E mais: com a consciência de que é preciso consumir cada vez menos.

- Computadores e outros eletrônicos encostados em casa podem ser doados a empresas e projetos que recuperam e doam esses equipamentos para escolas.Mas não fique esperando que alguém vá buscar na sua casa.Material sem recuperação segue para a reciclagem.

- Lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um metal pesado, e por isso devem ser enviadas para reciclagem específica. As incandescentes, halógenas e de sódio de baixa pressão podem ser recicladas normalmente, mesmo quebradas.

NÃO RECICLÁVEIS
Você sabe que alguns materiais e produtos não podem ser reciclados de jeito nenhum? Neste caso, o único destino possível é o aterro sanitário ou o lixão.” Mas claro que tudo depende do local onde você mora. Há lugares no Brasil que pouco reciclam e outros nos quais a coleta está bem avançada. Portanto, informe-se com a prefeitura e as cooperativas sobre as possibilidades de sua região e separe o lixo de acordo com essa orientação”, explica Patrícia Blauth, da ONG Menos Lixo. Se tiver disposição, que tal ampliar essas possibilidades e iniciar uma campanha de conscientização em seu bairro ou na sua cidade? Abaixo, indicamos o que geralmente não dá para reciclar:

PAPÉIS
- papéis com muita cola, como adesivos tipo “post-it”, etiquetas, fitas crepe e “durex”. A consultora da Menos Lixo explica: “Um envelope com etiqueta e selo é aceito; embora a dica educativa a ser dada é pela simplificação: envelopes sem janela de celofane”;
- papel carbono, celofane e manteiga;
- guardanapos, papel toalha e papeis higiênicos usados;
- papéis metalizados, parafinados e plastificados;
- fotografias;
- recibos de cartão de crédito e débito. Por isso, é mais legal recusar a sua cópia.
PLÁSTICOS
- filmes plásticos que embalam objetos e alimentos, limpos ou usados;
- cabos de panela;
- isopor, mas algumas cooperativas aceitam o de embalagens de eletrodomésticos, apenas;
- teclados de computador;
- acrílicos;
- esponjas e espumas, como as usadas em travesseiros, colchões e almofadas;
- sacolas e sacos plásticos sujos, mas checar com prefeituras e cooperativos se os limpos podem ser reciclados.
VIDROS
- espelhos;
- cristais;
- vidros temperados;
- ampolas de medicamentos
- artigos feitos com fibra de vidro, que é usada na fabricação de cestos de lixo, baús de motos, barcos etc;
- lentes de óculos.
OUTROS
- cerâmicas, louças e porcelanas;
- tecidos naturais e sintéticos tipo TNT, Perfex e Tyvek;
- cotonetes, fraldas e absorventes, limpos ou usados;
- cortiças: painéis ou rolhas de bebidas;
- peças de couro como sapatos, cintos e bolsas, entre outros;
- peças de fibras vegetais como vime, palha, etc.
- blisters (cartelas de remédio) e remédios podem ser entregues em farmácias que promovem essa coleta;
- pilhas e baterias devem ser descartadas em pontos de coleta especializados
- seringas, algodões e gazes usados.

PLÁSTICO NO MAR
Um dos grandes problemas das sacolas plásticas no mundo é que cerca de 0,5 % delas acaba em rios, lagos e oceanos. Parece pouco, mas são quase 90 milhões de sacolinhas ao ano que chegam aos mares do mundo, muitas vezes em forma de fragmentos. Além de formar uma fina camada de lixo plástico na água, são ingeridos por animais marinhos, que acabam morrendo.

A jornalista Liana John – que você certamente já conhece do blog Biodiversa – viajou com cientistas para acompanhar suas pesquisas sobre o lixo plástico acumulado no Oceano Atlântico. A viagem foi relatada por ela, quase diariamente, em um mapa que destacamos em reportagem publicada aqui no site. Compreenda a influência das correntes oceânicas e da temperatura sobre a trajetória desses resíduos com o infográfico animado A viagem do lixo, criado pela revista National Geographic Brasil com base na experiência de Liana, que também está relatada na reportagem Mar Plastificado. 

- Na hora de ir às compras, leve sua própria sacola retornável, como as de pano ou de plástico durável. Ou use caixas de papelão; há supermercados que as oferecem de graça.

- Você tem sacolas retornáveis em excesso em casa? Deixe algumas no carro, na bolsa ou no trabalho. Assim, você não tem aquela "desculpa" de ter esquecido de levar sua ecobag.

- Sacolas biodegradáveis e oxibiodegradáveis são alternativas às de plástico comum. Prefira as primeiras, feitas à base de vegetais, como batata e mandioca, que podem ser descartadas com o lixo orgânico. As oxibiodegradáveis se fragmentam em pequenos pedaços, mas não há comprovação de que desapareçam totalmente do ambiente, e ainda podem contaminam o solo. (Para saber mais, leia também: O plástico ficou ecológico e O plástico oxibiodegradável é uma boa opção?)

- Leve sua própria caneca, squeeze ou garrafa térmica de casa para a escola, o trabalho... Assim, você ajuda a evitar que copos de plástico e garrafinhas PET se acumulem no local de trabalho.

Afonso Capelas Jr. - - Edição: Mônica Nunes Planeta Sustentável - Junho de 2011*

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Breve história da Ciência


Nikola Tesla - (Smiljan, Império Austríaco, 10 de Julho de 1856 — Nova Iorque, 7 de Janeiro de 1943): foi um inventor nos campos da engenharia mecânica e eletrotécnica. Criador das bobinas de Tesla.
Michael Faraday (Newington, Surrey, 22 de setembro de 1791 — Hampton Court, 25 de agosto de 1867): foi um físico e químico inglês, sendo considerado um dos cientistas mais influentes de todos os tempos.Farad (símbolo F) é a unidade de capacitância (ou capacidade elétrica) do Sistema Internacional de Unidades (SI), nomeado em sua homenagem.
James Clerk Maxwell (Edimburgo, 13 de Junho de 1831 a Cambridge, 5 de Novembro de 1879) foi um físico e matemático britânico. Ele é mais conhecido por ter dado a sua forma final à teoria moderna do eletromagnetismo, que une a eletricidade, o magnetismo e a óptica.
Marie Curie,  Maria Skłodowska, (Varsóvia, 7 de Novembro de 1867 — Passy, Sallanches, 4 de Julho de 1934) Foi a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com um Prémio Nobel, de Física, em 1903 (dividido com seu marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade (que naquela altura era ainda um fenómeno pouco conhecido).
Sir Isaac Newton (Woolsthorpe-by-Colsterworth, 4 de janeiro de 1643 — Londres, 31 de março de 1727): foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo.
Albert Einstein (14 de março de 1879 — Princeton, 18 de abril de 1955) foi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos. 100 físicos renomados o elegeram, em 2009, o mais memorável físico de todos os tempos. É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade.
James D. Watson e Francis Crick: foram os dois co-descobridores da estrutura do DNA em 1953. Eles usaram dados de difração de raios X recolhidos por Rosalind Franklin e propôs a dupla hélice ou estrutura espiral escadaria do DNA molécula.
Niels Henrick David Bohr (Copenhagen, 7 de Outubro de 1885 — Copenhaga, 18 de Novembro de 1962) foi um físico dinamarquês cujos trabalhos contribuíram decisivamente para a compreensão da estrutura atômica e da física quântica.
Thomas Alva Edison (Milan, Ohio, 11 de Fevereiro de 1847 — West Orange, Nova Jérsei, 18 de Outubro de 1931): foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O Feiticeiro de Menlo Park, como era conhecido, foi um dos primeiros inventores a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção.

Quais são as maneiras de se armazenar energia?

Há muitos anos os seres humanos vêm procurando uma boa maneira de armazenar energia. Um dos principais fatores que assegura a produção de carros elétricos é a tecnologia das baterias. Ao comparar as baterias à gasolina, as diferenças são enormes. Por exemplo, um típico carro elétrico poderia carregar 1000 libras (454 kg) de baterias de chumbo-ácido. Essas baterias levam várias horas para recarregar e o carro poderá andar uma distância de 100 milhas (160 km). Dois ou três galões (7,5 ou 11,3 l) de gasolina são suficientes para a mesma distância, pesam menos do que 30 libras (13 kg) e você pode abastecer essa quantidade de gasolina em cerca de um minuto.

Segue uma lista de outras tecnologias que geralmente são usadas para armazenar energia. Algumas dessas funcionam em um carro elétrico, enquanto outras são melhores para aplicações fixas.

1.Peso em queda.



Uma das técnicas mais antigas que as pessoas usam é a queda de peso. Você ergue o peso para armazenar a energia dentro dele e então deixa que ele caia para extrair a energia. Muitos relógios do vovô e cucos usam essa técnica. Movendo o fio ligado aos pesos através de um trem de engrenagens, você pode usar uma carga pesada e deixá-la cair por um longo período de tempo. Esta técnica não funciona em um carro elétrico, mas funciona bem em relógios e é usada há centenas de anos.






2.Peso em queda com água.

Muitas usinas de energia usam a técnica do "peso em queda" na forma de água. A água é bombeada à noite para cima no monte até um lago quando a usina está com excesso de capacidade. Durante os períodos do dia de alta demanda, a água corre morro abaixo e passa por uma turbina até um lago inferior.



3. Deformação de mola.

Outra maneira de se armazenar energia é em alguma forma de deformação mecânica repetitiva. Essa é a idéia por trás de uma mola usada em um relógio de corda, ou em um avião de brinquedo. Você armazena a energia ao dobrar (deformar) o material em uma mola, e o material libera a energia enquanto retorna à forma original. Na escala de um carro, essa tecnologia tem problemas por causa do peso da mola, mas em escalas menores (como a de um relógio de pulso) ela trabalha muito bem. Visite também essa página (em inglês) e veja um exemplo interessante.


4. Combustíveis fosseis .

A natureza vem guardando energia há muito tempo, e se você quiser pensar dessa maneira, a gasolina é realmente uma forma de energia armazenada. As plantas absorvem a luz solar e a transforma em carboidratos (veja Como funciona a alimentação e saiba mais sobre os carboidratos). Depois de milhões de anos, esses carboidratos podem se transformar em petróleo ou carvão. Em um determinado período, queimamos madeira (a qual é carboidrato) para liberar a energia armazenada, ou transformamos milho em álcool e queimamos o álcool.

5.Gordura.


Outra técnica que a natureza utiliza para armazenar energia é a gordura, com a qual nós temos uma familiaridade. É engraçado pensar em um carro que come grama ou algum outro carboidrato e o armazena em forma de gordura.






6.Eletrólise.



Você pode conseguir energia e separar a água em seus átomos de hidrogênio e oxigênio através da eletrólise. Ao armazenar o hidrogênio e o oxigênio em tanques, você pode mais tarde criar energia ao queimá-lo, ou (com mais eficiência) acabar com ele através de uma célula de combustível (veja Como funciona a célula a combustível).





7.Motor de torção.

Você pode usar a energia para girar um volante e então extrair mais tarde a energia usando o volante para fazer funcionar um gerador.




8.Ar comprimido.

Você pode usar ar comprimido para armazenar energia. Brinquedos como os aeromodelos armazenam energia desse jeito. Comprimir gases como o nitrogênio até certo ponto produz nitrogênio líquido, e o nitrogênio líquido pode ser usado para fazer funcionar um carro.

9. Antimatéria.

Uma das novas tecnologias que podem se tornar disponíveis no futuro envolvem antimatérias. Quando você combina matéria normal com antimatérias, você obtém energia. Você armazena energia ao criar a antimatéria.

Nesse momento, nenhuma dessas técnicas chega aos pés da gasolina no que diz respeito à conveniência. As células de combustível que usam o metanol parecem ser por hora o competidor mais próximo, e provavelmente ficarão disponíveis para o público em geral em alguns anos.

Vi no Hypescience

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Os fatores que propiciaram a vida na Terra

Não são poucos os astrônomos que dedicam tempo, energia e recursos em busca de evidências de vida em outros planetas espalhados pelas galáxias afora, e um número crescente de pessoas parece acreditar que não estamos sozinhos no universo.

Mas você só está hoje lendo este texto e respirando neste mundo graças a um intrincado conjunto de condições ambientais, e sem qualquer uma das quais este planeta seria tão deserto quanto qualquer rocha cósmica por aí.

Confira uma compilação dos 13 “acasos” que se juntaram para permitir a prosperidade dos seres vivos da nossa Terra:

13 – DISTÂNCIA EXATA PARA O SOL



A distância que separa a Terra do sol é de aproximadamente 150 milhões de km (uma Unidade Astronômica – UA). Se estivéssemos alguns milhões de quilômetros mais próximos, seria quente demais. Um pouco mais distantes, seria frio demais. A razão para haver esta zona habitável é simples: a temperatura é ideal para haver água em estado líquido.




12 – INFLUÊNCIA DA LUA

Você já parou para pensar que as primeiras formas de vida da Terra, que surgiram no mar, jamais teriam como alcançar o solo seco se o oceano fosse apenas um grande lago de água parada? E não é mais novidade que a lua é responsável por controlar as marés. Sem um empurrãozinho das ondas, é possível que a vida em nosso planeta ficasse restrita aos mares.


11 – ROTAÇÃO




Se a rotação de nosso planeta não fosse regular, um dos lados estaria exposto aos raios solares permanentemente, enquanto o lado oposto jamais receberia esta benção. Obviamente, a vida seria inviável em qualquer uma das condições, com calor ou frio extremos. Dessa maneira, mesmo que você não goste de acordar de madrugada antes do sol nascer, ou que escureça à tardinha, é graças a isso que estamos aqui.






10 – GRAVIDADE CONSTANTE



Grande parte dos conceitos físicos que permeiam a vida, de maneira geral, é possível apenas graças à famosa força de atração que Newton enunciou. A forma e o peso dos objetos só podem ser definidos devido a isso. Atividades básicas da vida, tais como movimentar objetos e os próprios corpos, seriam muito mais complicadas sem a gravidade.




9 – CAMPO MAGNÉTICO

Uma força invisível, mas facilmente comprovável, nos protege de sermos atingidos por partículas que o vento solar carrega até a Terra. Tal campo funciona, segundo as teorias mais aceitas, exatamente como um escudo. Tal escudo é formado a partir de uma linha circular, como um bolsão, traçada entre os polos magnéticos sul e norte da Terra. Sem esta proteção, estaríamos fritos. Literalmente.




8 – ZONAS TEMPERADAS

Compare o número de espécies animais das quais você já ouviu falar nas extremidades da Terra: provavelmente, não irá muito além de pinguins no polo sul, ursos no norte, além de alguns peixes exóticos que conseguiram se adaptar a condições tão adversas. Agora pense na tropical floresta amazônica: incontáveis variedades de bichos, desde pequenos insetos até grandes mamíferos. O fato de haver áreas atingidas pelo sol em quantidades equilibradas é considerado essencial para a manutenção da vida.

7 – ÁGUA, ÁGUA POR TODOS OS LADOS

Não é à toa que qualquer avanço na observação de possíveis fontes de água em marte ou na lua é sempre comemorado e incita novas investigações: a existência de água em estado líquido é um dos indicativos mais claros de condições para haver vida em um planeta. A Terra, com 70% de sua superfície coberta de oceanos, é privilegiada por essa razão.




6 – NÍVEL DO MAR ESTÁVEL


Ainda falando de oceanos: é realmente muita sorte que o nível geral do mar, sob condições normais, se mantenha estável. O fato de as águas não invadirem o continente com periodicidade e constância indefinidas facilita o estabelecimento de seres vivos em ambos os ambientes. É uma pena, no entanto, que esta situação esteja mudando para pior com o aquecimento global e o derretimento das calotas.



5 – PLANTAS VERDES

Uma interessante teoria afirma que a cobertura vegetal da Terra em seus primeiros milhões de anos pode ter sido roxa, e não verde. Apenas quando foi concluído o “esverdeamento” de nossos vegetais é que a vida animal teve condições de surgir. A razão para isso é muito simples: plantas verdes são sinais da existência de clorofila, que por sua vez é um indicativo de fotossíntese, que produz oxigênio para nós. Na época do planeta roxo, os vegetais usavam alguma outra molécula para seus processos biológicos.

4 – ELETRICIDADE
Há quase 60 anos, dois cientistas americanos simularam a origem da vida na Terra em laboratório, com o experimento batizado de Miller-Urey em homenagem a eles próprios. Os pesquisadores utilizaram, em estado primitivo, os gases e outros componentes químicos que estariam originalmente envolvidos no surgimento do primeiro ser vivo. A partir disso, foram-se criando os mais básicos aminoácidos, que dariam o pontapé inicial da vida na Terra. Como essas reações se ativaram? Segundo tal experimento, foi graças a descargas elétricas. Exatamente iguais às que hoje observamos pela janela em noites de trovoada.

3 – MOVIMENTOS GEOLÓGICOS

A existência de placas tectônicas é um ponto crucial, segundo as teorias mais aceitas, para que a vida no planeta pudesse se desenvolver. A constante movimentação da crosta terrestre a partir de vulcões e terremotos nos primórdios da Terra permitiu que houvesse maior circulação de componentes químicos importantes para tal surgimento. Se toda a superfície terrestre fosse agrupada em um único e estático bloco, estes eventos poderiam não ter acontecido jamais.


2 – O ESPAÇO A NOSSA VOLTA

Cientistas concordam que a Terra não “nasceu” com tudo o que era necessário para que tenhamos vida atualmente: alguns elementos, possivelmente até a água, foram trazidos de fora por gigantescos corpos celestes que colidiram com nosso planeta ainda nas primeiras etapas de sua formação. Além disso, o consenso básico é que a Terra jamais poderia abrigar vida se estivesse no vácuo: é necessário que ela esteja inserida no ambiente do sistema solar.




1 – “TEMPO DE MATURAÇÃO”

Hoje em dia é difícil impressionar alguém citando a atual idade aproximada da Terra: embora 4,54 bilhões de anos seja um período de tempo incomensurável, já nos acostumamos à ideia de que sim, o planeta é velho. Mas nem todos os planetas já observados têm tanto tempo de vida assim: alguns nascem e são destruídos em questão de poucos milhões de anos ou ainda menos. Por essa razão, é válido destacar que a vida só prosperou no planeta porque ele mesmo resistiu. Os ancestrais mais antigos do ser humano surgiram há cerca de 4 milhões de anos, menos de um centésimo da idade do planeta.

Por Stephanie D’Ornelas Via Hypescience