terça-feira, 11 de setembro de 2012

Veja quanto a energia representa nos preços dos produtos

Preço da energia para as indústrias vai cair até 28%. Custo da energia representa 5% do custo de produção de um carro.

A presidente Dilma Rousseff anunciou oficialmente nesta terça-feira (11/8) que as contas de energia elétrica vão ficar mais baratas a partir de 2013. Para os consumidores, a fatura vai ficar em média 16,2% mais barata. Já as indústrias terão queda de até 28% no custo.

Em discurso na última quinta-feira (06/8), a presidente já havia adiantado o governo pretendia reduzir o custo da energia. Na ocasião, Dilma afirmou que a queda do custo da energia elétrica “tornará o setor produtivo ainda mais competitivo”.

Segundo levantamento feito a pedido do G1 pelo Grupo Azo e pela Chiarini Consultoria, a energia representa cerca de 5% do custo médio de um veículo. No caso de alimentos, pode chegar a 2%. (Veja no gráfico acima)

"Nas linhas industriais, as participações do consumo de energia elétrica são bem diferenciados. A grande maioria de produtos de consumo varia numa faixa de 0,5% a 2,5% no custo do produto. A redução de energia para indústria terá maior impacto no segmento de industria pesada - a metalurgia e química - ou de bens intermediários [maquinários, ferramentas e peças] e para bens de consumo durável", disse Marco Quintarelli, sócio e diretor comercial do Grupo AZO.

Impacto
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a queda de 28% na tarifa de energia reduzirá em até 4% o custo fixo de produção da indústria brasileira e dará um impulso para que as empresas voltem a investir.

“Essa medida aumenta a competitividade da indústria e estimula o investimento porque reduz preços e faz com que o empresário tenha mais confiança em produzir e gerar emprego no Brasil. Teremos um produto mais competitivo no mercado nacional e internacional”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, em nota. A diminuição dos custos deve ser repassada para o consumidor final, na avaliação do presidente da CNI.

Fonte: G1

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