A nossa sociedade tem vivenciado um grande progresso com o auxílio do plástico desde a Segunda Guerra Mundial. A leveza, a fácil manipulação, a resistência, a versatilidade e o baixo custo garantiram a popularidade do material e a sua consequente presença na composição dos mais variados produtos, desde satélites e aviões até as mais simples embalagens.
O plástico beneficia ainda a constituição de computadores, garantindo menor utilização energética, e de veículos. Entretanto, a rápida difusão do plástico trouxe consigo muitos problemas. A “sociedade descartável” vive um empasse, pois por um lado constituiu a maior parte de seus produtos tendo o plástico como base e por outro, não sabe como descartar corretamente a grande quantidade de resíduos gerados. Por ano são produzidos aproximadamente 100 milhões de toneladas de plástico, e apesar das intensas campanhas de reciclagem a maior parte deste material fica depositada em aterros ou é incinerado.
Em um único dia são descartadas cerca de 60 milhões de garrafas plásticas. Segundo os dados da Agência de Proteção Ambiental apenas 3% do um milhão de sacolas plásticas utilizadas a cada minuto são reciclados. Outro problema reside no fato de os centros de reciclagem não aceitarem todos os tipos de material derivado deste produto, as tampas de garrafas, por exemplo, não passam pelo processo de reciclagem. Assim, esse derivado do petróleo é responsável por 9% do lixo aterros sanitários e permanecem na natureza por vários séculos.
Devido ao desenvolvimento científico e à ampliação da consciência ambiental foram desenvolvidos diversos modelos de “plásticos verdes”. Os plásticos biodegradáveis estão ocupando cada vez mais espaços nas prateleiras das lojas e nas compras das pessoas. Esses produtos se decompõem mais rapidamente, mas também apresentam problemas. Os plásticos verdes se transformam em gás metano que é 20 vezes mais nocivo do que o dióxido de carbono.
Atualmente muitos fabricantes estão desenvolvendo pesquisas para produzir plástico utilizando material vegetal – através de resíduos da cana-de-açúcar, por exemplo - como matéria-prima. Esse tipo de plástico é bastante semelhante aos derivados do petróleo, mas poluem menos já que são feitos a partir de plantas.
O desenvolvimento dos plásticos verdes ainda está em fase inicial e não representam a melhor maneira de proteger o meio ambiente. A reciclagem ainda é a melhor forma de promover um desenvolvimento sustentável.
Texto de Érica Rodrigues retirado daqui:Jornal Ciência
Na verdade quem polui é a humanidade, o plástico foi criado para ajudar a sociedade. A destinação final do plástico é responsabilidade de todos nós.
Na verdade quem polui é a humanidade, o plástico foi criado para ajudar a sociedade. A destinação final do plástico é responsabilidade de todos nós.
Não odeio o plástico, odeios essas pessoas que levantam bandeiras a favor do meio ambiente, quando lá na sua vidinha trivial fazem tudo ao contrário ou aqueles que estão nem ai, tipo não é meu problema...aff
ResponderExcluirPobre Gaya, precisamos conserva-la, para assim conservarmos a nós mesmos. Bom seria, se cada um fizesse sua parte.