Nunca chegamos tão longe… literalmente! Enquanto você lê esta matéria, a nave Voyager 1, construída pela NASA e lançada a 35 anos, está a impressionantes 17.970.000.000 (quase 18 bilhões de) quilômetros da Terra – até mais, na verdade, pois viaja a 10 quilômetros por segundo.
Firme e forte, a Voyager 1 continua lançando sinais de rádio para cá, recebidos (16 horas depois) com entusiasmo por astrônomos nos Estados Unidos.
Na semana passada, os sinais indicaram que a nave está finalmente saindo da heliosfera (a “fronteira” do nosso sistema solar).
A entrada nessa região, para você ter uma ideia, foi em 2004.
É a primeira vez que um artefato humano chega tão longe. “Nós estudamos todos os dias os dados obtidos. Estamos lidando com algo nunca antes visto”, disse o cientista Edward Stone.
O que há para além da heliosfera? Quase um vácuo absoluto, povoado por alguns cometas que, sabe-se como, ainda orbitam o sol. Ou haverá mais do que isso?
É a primeira vez que um artefato humano chega tão longe. “Nós estudamos todos os dias os dados obtidos. Estamos lidando com algo nunca antes visto”, disse o cientista Edward Stone.
O que há para além da heliosfera? Quase um vácuo absoluto, povoado por alguns cometas que, sabe-se como, ainda orbitam o sol. Ou haverá mais do que isso?
A bordo de cada uma das sondas, foi colocado um disco feito de cobre. Funciona de forma muito parecida com um dos antigos vinis (toca com uma agulha, como se fosse em uma vitrola), mas tem o revestimento de uma placa de ouro (daí o nome Golden Record). Na placa, foi grafada uma explicação feita em desenhos que, espera-se, ajude os eventuais alienígenas que encontrarem o disco a conseguirem acessar seu conteúdo.
E que exatamente foi colocado neste disco? Um pouco de tudo. Os cientistas incluíram 116 imagens da Terra (algumas de paisagens e cenas cotidianas, outras de civilizações e monumentos), 20 sons da natureza, tais como o vento e a chuva, saudações da Terra em mais de 50 idiomas e até trechos da música de Beethoven e Mozart!
É claro que isso pode não chegar nas mãos de alguma civilização em um futuro tão próximo. Por isso, os pesquisadores galvanizaram na placa de ouro uma amostra do isótopo urânio-238, que tem uma meia-vida de 4,5 bilhões de anos. Através dela, os extraterrestres poderão calcular a idade do disco.
Falta saber, portanto, quem seria candidato a encontrar todo esse material e descobrir que existe vida fora do planeta deles. Infelizmente, as chances são pequenas. O próprio Carl Sagan (cientista falecido em 1996, que coordenou a fabricação do disco) já afirmava à época do lançamento que eram pequenas as chances de que alguma nave espacial recolhesse a nossa “mensagem na garrafa” lançada no espaço.
Talvez as chances aumentem agora que as sondas estão prestes a sair do sistema solar. Alguns cientistas continuam extremamente céticos a esse respeito.
Para conhecer o conteúdo do disco clique aqui.
E que exatamente foi colocado neste disco? Um pouco de tudo. Os cientistas incluíram 116 imagens da Terra (algumas de paisagens e cenas cotidianas, outras de civilizações e monumentos), 20 sons da natureza, tais como o vento e a chuva, saudações da Terra em mais de 50 idiomas e até trechos da música de Beethoven e Mozart!
É claro que isso pode não chegar nas mãos de alguma civilização em um futuro tão próximo. Por isso, os pesquisadores galvanizaram na placa de ouro uma amostra do isótopo urânio-238, que tem uma meia-vida de 4,5 bilhões de anos. Através dela, os extraterrestres poderão calcular a idade do disco.
Falta saber, portanto, quem seria candidato a encontrar todo esse material e descobrir que existe vida fora do planeta deles. Infelizmente, as chances são pequenas. O próprio Carl Sagan (cientista falecido em 1996, que coordenou a fabricação do disco) já afirmava à época do lançamento que eram pequenas as chances de que alguma nave espacial recolhesse a nossa “mensagem na garrafa” lançada no espaço.
Talvez as chances aumentem agora que as sondas estão prestes a sair do sistema solar. Alguns cientistas continuam extremamente céticos a esse respeito.
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