quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Os 10 maiores avanços científicos de 2011
A descoberta de que o tratamento contra o HIV também diminui a transmissão do vírus foi considerada o maior avanço científico de 2011. O estudo demonstrou que quem é tratado contra o HIV com drogas anti-retrovirais tem 96% menos chance de transmitir o vírus a seus parceiros sexuais.
Até a publicação da pesquisa, havia uma grande polêmica se as drogas anti-retrovirais tinham ou não o efeito duplo de tratar os portadores e restringir o contágio.
A pesquisa foi coordenada pela Universidade da Carolina do Norte (EUA) e começou a ser feita em 2007 e envolveu 1.763 casais heterossexuais em 9 países. Cada casal incluía um parceiro contaminado pelo HIV e outro livre do vírus. Os pesquisadores administraram drogas anti-retrovirais em metade dos casais e compararam o porcentual de infecção dos parceiros nos quatro anos seguintes.
Veja abaixo as demais:
Poeira de asteróide – Pela primeira vez os cientistas viram de perto a poeira de um pequeno asteróide rochoso, extraída e trazida à Terra pela sonda japonesa Hayabusa. As amostras trazidas pela sonda fazem parte do asteroide Itokawa e poderão contribuir para estudos a respeito da origem e composição do Sistema Solar.
Sexo com Neandertais nos fez mais fortes – Segundo uma nova pesquisa, as relações sexuais entre humanos e Neandertais pode ter ajudado a reforçar nosso sistema imunológico e nos fez mais fortes ao introduzir um gene fundamental contra os vírus.
A chave da energia limpa - Cientistas japoneses conseguiram mapear o Fotossistema II ou PSII (sigla em inglês), a proteína que as plantas usam para separar a água em átomos de hidrogênio e oxigênio. Esta pode ser a chave para encontrar uma poderosa fonte de energia limpa. Ou seja, converter a luz do Sol em combustível.
O gás mais limpo do Universo - Astrônomos usando um telescópio para investigar o Universo distante acabaram encontrando 2 nuvens de gás hidrogênio que parecem ter mantido a sua química original após o Big Bang. Outros pesquisadores identificaram uma estrela quase desprovida de metais, assim como as estrelas mais primitivas do Universo deveriam ser. Os resultados mostram que a matéria permaneceu intacta por todos estes bilhões de anos.
Nutrição e doença – As últimas pesquisa identificaram bactérias dominantes que podem determinar o comportamento do aparelho digestivo humano. O estudo revelou que uma dessas bactérias prospera em uma dieta rica em proteínas, enquanto outras preferem alimentos de origem vegetal. Este comportamento mostra uma relação íntima entre nutrição e doença.
Vacina contra a Malária - Os primeiros resultados dos ensaios clínicos de uma vacina animou os cientistas na busca de encontrar uma vacina contra a malária.
Sistemas solares distantes e bizarros - Astrônomos tiveram a oportunidades da observar vários sistemas planetários distantes e descobriram que as coisas são bem diferentes por lá. Primeiro, o observatório Kepler da NASA identificou um sistema de estrelas com planetas em órbita de forma que os modelos atuais não conseguem explicar. Os pesquisadores então descobriram um gigante do gás aprisionado em uma órbita estranha, um planeta que circula um sistema estelar binário a 10 planetas que parecem estar flutuando livremente no espaço. Tudo totalmente diferente do que está em nosso Sistema Solar .
Minerais de design - As zeólitas são minerais porosos utilizados como catalisadores e filtros moleculares para converter petróleo em gasolina, purificação de água, filtro de ar e produzir detergentes para a roupa, por exemplo. Este ano, químicos desenharam uma gama de novas zeólitas mais baratas, mais finas e mais bem equipadas para processar grandes moléculas orgânicas.
Retardando os males do envelhecimento - Experimentos mostraram que a limpeza de células envelhecidas, ou aqueles que pararam de se dividir, em corpos de camundongos pode retardar o aparecimento de sintomas relacionados à idade, tais como cataratas e fraqueza muscular. Os camundongos cujos corpos foram limpos dessas células viveram mais do que os que não receberam o tratamento.
FONTE: http://www.abc.es
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Notícias da Preta
Quem se lembra que alguns meses atrás apresentei aos leitores de meu blog uma cuzca vira-latas que adotei?
2 meses
2 meses
5 meses
5 meses
Pois olhem só o tamanho da fera...não pensei que cresceria tanto
domingo, 25 de dezembro de 2011
Partes do nosso corpo que não funcionam mais
Charles Darwin escreveu uma vez que todas as espécies evoluem ao longo do tempo. E parece que, no caso da evolução humana, vai prosseguindo a passo firme. Tanto que existem dez partes do nosso corpo que mal usamos e que poderiam começar a desaparecer.
Não é um ato de magia ou um mero capricho "evolutivo". Como o tempo avança e as condições ambientais em que vivemos estão mudando, todos os dias temos mais facilidades, alimentos, roupas, que fazem o nosso corpo não precisar de alguns componentes para sobreviver.
Quais são essas partes "dispensáveis" no nosso corpo?
O dedo mindinho do pé
Quantas vezes você se aleija neste dedo na ponta da cama? É uma das piores dores que podemos sentir, não é mesmo?. Este dedo mindinho não é essencial para mantermos o equilíbrio do corpo. Ao longo dos anos, este dedinho foi reduzindo o seu tamanho, de modo que a sua função também está a encolher.O dedo essencial para evitar uma queda, por exemplo, é dedo grande do pé.
Dentes do siso
São muitos de nós que já tiveram de se submeter a uma extração dolorosa destes dentes, que se chamam oficialmentede dentes do siso ou terceiros molares. A realidade é que durante milhares de anos o homem estava acostumado a comer ossos, carne crua e alimentos mais rústicos e os dentes do siso foram vitais para os triturar. A realidade é que, hoje em dia, os nossos hábitos alimentares mudaram e não precisamos mais destes dentes.
Apêndice
Este é um grande problema para muitas pessoas que acordam ao meio da noite com uma grande dor na sua virilha direita. Uma operação de emergência resulta, geralmente, na remoção do apêndice. A principal função deste órgão do nosso corpo era a de digerir a celulose das plantas que os nossos antepassados herbívoros comeram. No entanto, atualmente há muita discussão no meio científico sobre a verdadeira função deste órgão, que só se salienta quando ocorre a apendicite.
Cóccix
Há muitos anos atrás, quando andávamos todos de quatro, o cóccix foi um dos principais ossos do nosso corpo. No entanto, hoje o cóccix torna-se completamente desnecessário, a tal ponto que, durante a gravidez, o cóccix do bebé cresce apenas até à oitava semana de gestação.
Músculos eretores do pêlo
Quando o homem habitou a Terra sem muita proteção corporal ou "roupagem", o pêlo do seu corpo era muito mais espesso do que hoje. Os músculos eretores faziam com que, numa situação de calor, frio ou risco, os pêlos se eriçassem, protegendo dessa forma, todo o corpo. Como as condições atuais são diferentes, possivelmente estes músculos poderão desaparecer.
Músculo palmar
Se você não sabe o que é este músculo, não se preocupe porque quase não precisa de o usar. O músculo vai do cotovelo até ao punho e era usado para escaladas. Um estudo descobriu que cerca 11 por cento da população mundial já não o tem no corpo.
Costelas do pescoço
São das mais antigas desta lista. Apenas 1 por cento do mundo possui as costelas do pescoço.São um grupo de cervicais, segundo se sabe, são resquícios da Era dos Répteis.
Ponto de Darwin ou tubérculo
Este é um pequeno pedaço de pele extra nas orelhas que poderia ser um resíduo de uma formação de pele mais extensa que foi útil para ouvir sons distantes.
13ª costela
Thalia é uma cantora mexicana muito conhecida no seu país que removeu esta costela porque acreditava que a fazia ter uma cintura mais acentuada. Deve ter sido a única porque este osso tem caído em desuso. Há ainda 8% de pessoas que têm 14 costelas, tal como os chimpanzés e gorilas.
Músculo subclávio
Mais um músculo que permanece dos nossos tempos em que andávamos de quatro. É um músculo que fica abaixo do ombro e que vai desde a primeira costela até a clavícula.
Não é um ato de magia ou um mero capricho "evolutivo". Como o tempo avança e as condições ambientais em que vivemos estão mudando, todos os dias temos mais facilidades, alimentos, roupas, que fazem o nosso corpo não precisar de alguns componentes para sobreviver.
Quais são essas partes "dispensáveis" no nosso corpo?
O dedo mindinho do pé
Quantas vezes você se aleija neste dedo na ponta da cama? É uma das piores dores que podemos sentir, não é mesmo?. Este dedo mindinho não é essencial para mantermos o equilíbrio do corpo. Ao longo dos anos, este dedinho foi reduzindo o seu tamanho, de modo que a sua função também está a encolher.O dedo essencial para evitar uma queda, por exemplo, é dedo grande do pé.
Dentes do siso
São muitos de nós que já tiveram de se submeter a uma extração dolorosa destes dentes, que se chamam oficialmentede dentes do siso ou terceiros molares. A realidade é que durante milhares de anos o homem estava acostumado a comer ossos, carne crua e alimentos mais rústicos e os dentes do siso foram vitais para os triturar. A realidade é que, hoje em dia, os nossos hábitos alimentares mudaram e não precisamos mais destes dentes.
Apêndice
Este é um grande problema para muitas pessoas que acordam ao meio da noite com uma grande dor na sua virilha direita. Uma operação de emergência resulta, geralmente, na remoção do apêndice. A principal função deste órgão do nosso corpo era a de digerir a celulose das plantas que os nossos antepassados herbívoros comeram. No entanto, atualmente há muita discussão no meio científico sobre a verdadeira função deste órgão, que só se salienta quando ocorre a apendicite.
Cóccix
Há muitos anos atrás, quando andávamos todos de quatro, o cóccix foi um dos principais ossos do nosso corpo. No entanto, hoje o cóccix torna-se completamente desnecessário, a tal ponto que, durante a gravidez, o cóccix do bebé cresce apenas até à oitava semana de gestação.
Músculos eretores do pêlo
Quando o homem habitou a Terra sem muita proteção corporal ou "roupagem", o pêlo do seu corpo era muito mais espesso do que hoje. Os músculos eretores faziam com que, numa situação de calor, frio ou risco, os pêlos se eriçassem, protegendo dessa forma, todo o corpo. Como as condições atuais são diferentes, possivelmente estes músculos poderão desaparecer.
Músculo palmar
Se você não sabe o que é este músculo, não se preocupe porque quase não precisa de o usar. O músculo vai do cotovelo até ao punho e era usado para escaladas. Um estudo descobriu que cerca 11 por cento da população mundial já não o tem no corpo.
Costelas do pescoço
São das mais antigas desta lista. Apenas 1 por cento do mundo possui as costelas do pescoço.São um grupo de cervicais, segundo se sabe, são resquícios da Era dos Répteis.
Ponto de Darwin ou tubérculo
Este é um pequeno pedaço de pele extra nas orelhas que poderia ser um resíduo de uma formação de pele mais extensa que foi útil para ouvir sons distantes.
13ª costela
Thalia é uma cantora mexicana muito conhecida no seu país que removeu esta costela porque acreditava que a fazia ter uma cintura mais acentuada. Deve ter sido a única porque este osso tem caído em desuso. Há ainda 8% de pessoas que têm 14 costelas, tal como os chimpanzés e gorilas.
Músculo subclávio
Mais um músculo que permanece dos nossos tempos em que andávamos de quatro. É um músculo que fica abaixo do ombro e que vai desde a primeira costela até a clavícula.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Como era a tecnologia há 30 anos atrás
Como as pessoas tem suas vidas facilitadas hoje em dia...
...mesmo assim não se contentam com nada
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Mil novas espécies encontradas no deserto Australiano
Recentemente, uma equipe de pesquisadores encontrou mais de 1.000 novas espécies na Austrália. E mais: eles estimam que haja outras 3.500 espécies desconhecidas abaixo do solo árido e seco do interior do país.
“Quando fizemos essa descoberta, quase não acreditamos”, disse o líder da equipe, Andy Austin.
Os cientistas encontraram criaturas minúsculas, incluindo pequenos crustáceos, aranhas, besouros e minhocas em quase todos os buracos do deserto que eles olharam.
Anos atrás, os pesquisadores acreditavam que a estigofauna – pequenos animais que vivem dentro de sistemas de água subterrâneos – eram típicos de países europeus, que são mais úmidos e temperados.
A Austrália já foi mais úmida no passado, um ambiente quase como uma floresta tropical, antes de começar a secar, em torno de 15 milhões de anos atrás.
Alguns dos pequenos invertebrados que estavam em ambientes aquáticos refugiaram-se em ambientes subterrâneos, enquanto que hoje encontra-se na superfície uma variedade de vertebrados de origem mais recente.
Outro membro da equipe, Bill Humphries, especulou anos atrás que, talvez, a estigofauna estivesse escondida não só na Europa, mas no deserto australiano também. A descoberta dessas criaturas abaixo do deserto australiano cerca de 15 anos atrás foi o catalisador do projeto em curso hoje.
Anos atrás, os biólogos usariam traços físicos, como tamanho, forma e cor, para tentar identificar espécies em campo.
Hoje, com os avanços no sequenciamento de DNA, é muito mais barato e fácil analisar o material genético para categorizar espécies – e descobrir 1.000 novas.
O propósito de descobrir novas espécies é compreender melhor a biodiversidade do deserto e talvez entender as suas origens, além de protegê-la.
A Austrália tem uma indústria de mineração muito ativa e, na Austrália Ocidental, as empresas de mineração podem causar a extinção de espécies. Muitas empresas trabalham com cientistas para estudar o ambiente que estão perfurando.
O deserto australiano ainda tem milhares de invertebrados a serem descobertos. Os pesquisadores dizem que outros continentes também, como África e América do Sul, provavelmente têm milhares de estigofaunas desconhecidas.
“Se você começar a multiplicar isso em uma base global”, disse Austin, “há probabilidade de haver enorme diversidade que será descoberta nas próximas décadas”.
Via LiveScience
“Quando fizemos essa descoberta, quase não acreditamos”, disse o líder da equipe, Andy Austin.
Os cientistas encontraram criaturas minúsculas, incluindo pequenos crustáceos, aranhas, besouros e minhocas em quase todos os buracos do deserto que eles olharam.
Anos atrás, os pesquisadores acreditavam que a estigofauna – pequenos animais que vivem dentro de sistemas de água subterrâneos – eram típicos de países europeus, que são mais úmidos e temperados.
A Austrália já foi mais úmida no passado, um ambiente quase como uma floresta tropical, antes de começar a secar, em torno de 15 milhões de anos atrás.
Alguns dos pequenos invertebrados que estavam em ambientes aquáticos refugiaram-se em ambientes subterrâneos, enquanto que hoje encontra-se na superfície uma variedade de vertebrados de origem mais recente.
Outro membro da equipe, Bill Humphries, especulou anos atrás que, talvez, a estigofauna estivesse escondida não só na Europa, mas no deserto australiano também. A descoberta dessas criaturas abaixo do deserto australiano cerca de 15 anos atrás foi o catalisador do projeto em curso hoje.
Anos atrás, os biólogos usariam traços físicos, como tamanho, forma e cor, para tentar identificar espécies em campo.
Hoje, com os avanços no sequenciamento de DNA, é muito mais barato e fácil analisar o material genético para categorizar espécies – e descobrir 1.000 novas.
O propósito de descobrir novas espécies é compreender melhor a biodiversidade do deserto e talvez entender as suas origens, além de protegê-la.
A Austrália tem uma indústria de mineração muito ativa e, na Austrália Ocidental, as empresas de mineração podem causar a extinção de espécies. Muitas empresas trabalham com cientistas para estudar o ambiente que estão perfurando.
O deserto australiano ainda tem milhares de invertebrados a serem descobertos. Os pesquisadores dizem que outros continentes também, como África e América do Sul, provavelmente têm milhares de estigofaunas desconhecidas.
“Se você começar a multiplicar isso em uma base global”, disse Austin, “há probabilidade de haver enorme diversidade que será descoberta nas próximas décadas”.
Via LiveScience
domingo, 18 de dezembro de 2011
Perguntas e respostas sobre Gravidade
Um professor meu explicava que a diferença entre gravidez e a gravidade é que uma destas forças puxa para o centro da Terra e a outra para o centro da igreja. A gravidade é aquela coisa que todos conhecemos e achamos que entendemos. Ela deixa nossos pés no chão e o mundo girando em torno do sol.
Mas, se você começar a pensar, as certezas sobre a gravidade começam a flutuar.
O QUE É A GRAVIDADE?
A noção Newtoniana da gravidade era boa e simples: você pula, a gravidade te traz de volta à terra. Você chega ao topo, essa força acelera você de volta para baixo. A teoria de Isaac Newton funcionava bem, mas aí veio Einstein e mudou tudo.
A teoria da relatividade fez com que a gravidade se tornasse uma propriedade inerente ao universo, e não aos corpos. Até hoje não se sabe qual das duas teorias é mais corretas: a teoria Newtoniana já foi utilizada para lançamentos de foguetes até a lua com sucesso, por exemplo, e a de Einstein também foi usada com sucesso, mas ainda não se sabe como as propriedades quânticas da massa, energia e do espaço-tempo criam o fenômeno da gravidade.
POR QUE A GRAVIDADE SÓ PUXA?
Todas as outras forças da natureza têm opostos, só a gravidade não. Por quê?
Especialistas acreditam que a resposta se encontra no campo quântico.
“Não sabemos se a gravidade é mesmo só uma força de atração”, afirma Paul Wesson, da Universidade de Waterloo, no Canadá. Wesson menciona a existência da matéria escura, que age na expansão do universo, como uma possível força contrária à gravidade.
A VIDA PRECISA DA GRAVIDADE?
Desde plantas até animais, todas as formas de vida parecem necessitar da gravidade para funcionar. Experiências mostram que plantas que foram criadas no espaço tiveram pouco crescimento e pequena produção de amido, além de outras dificuldades. Outra experiência, que investigava o desenvolvimento de ovos de codorna sem gravidade, demonstrou que nenhum ovo chegou a ser chocado: sem gravidade, a gema do ovo fica flutuando, em vez de estável.
Humanos têm problemas por outro motivo: sem a gravidade, os pulmões têm maior dificuldade em ficar no lugar, piorando a respiração. O crescimento dos ossos também é prejudicado, pois eles dependem do peso do corpo para crescer apropriadamente.
PODEMOS IR CONTRA A GRAVIDADE?
As pessoas sonham em criar um escudo contra a gravidade, mas ninguém conseguiu isso. Pelo menos não até hoje. Um efeito chamado magnetismo gravitacional, que diz que um corpo girando pode arrastar o espaço-tempo e criar um campo magnético-gravitacional talvez consiga este feito algum dia.
ALGUM DIA TEREMOS UMA TEORIA QUÂNTICA DA GRAVIDADE?
A mecânica quântica e a teoria da relatividade, as duas melhores que explicam como o universo funciona, têm uma séria dificuldade em entender o mundo dia a dia como o conhecemos. O problema, segundo especialistas, é quem ainda ninguém conseguiu juntar as duas para criar uma teoria quântica de qualidade.
Via Hypescience
Mas, se você começar a pensar, as certezas sobre a gravidade começam a flutuar.
Confira algumas das coisas sobre essa força da natureza que simplesmente não fazem sentido.
O QUE É A GRAVIDADE?
A noção Newtoniana da gravidade era boa e simples: você pula, a gravidade te traz de volta à terra. Você chega ao topo, essa força acelera você de volta para baixo. A teoria de Isaac Newton funcionava bem, mas aí veio Einstein e mudou tudo.
A teoria da relatividade fez com que a gravidade se tornasse uma propriedade inerente ao universo, e não aos corpos. Até hoje não se sabe qual das duas teorias é mais corretas: a teoria Newtoniana já foi utilizada para lançamentos de foguetes até a lua com sucesso, por exemplo, e a de Einstein também foi usada com sucesso, mas ainda não se sabe como as propriedades quânticas da massa, energia e do espaço-tempo criam o fenômeno da gravidade.
POR QUE A GRAVIDADE SÓ PUXA?
Todas as outras forças da natureza têm opostos, só a gravidade não. Por quê?
Especialistas acreditam que a resposta se encontra no campo quântico.
“Não sabemos se a gravidade é mesmo só uma força de atração”, afirma Paul Wesson, da Universidade de Waterloo, no Canadá. Wesson menciona a existência da matéria escura, que age na expansão do universo, como uma possível força contrária à gravidade.
POR QUE A GRAVIDADE É TÃO FRACA?
A gravidade é a mais fraca de todas as forças fundamentais. Pense no esforço que você faz para dar um pulo. É pouco, certo? E a força exercida pela gravidade, portanto, também é fraca. O que faz com que ela seja tão diferente? De acordo com a teoria das cordas, a mais aceita atualmente para explicar os fenômenos naturais, a gravidade seria fraca porque o universo teria mais que as três dimensões conhecidas, e essa força “vazaria” para outras dimensões, fazendo com que só conseguíssemos sentir uma parte de sua força total.
A gravidade é a mais fraca de todas as forças fundamentais. Pense no esforço que você faz para dar um pulo. É pouco, certo? E a força exercida pela gravidade, portanto, também é fraca. O que faz com que ela seja tão diferente? De acordo com a teoria das cordas, a mais aceita atualmente para explicar os fenômenos naturais, a gravidade seria fraca porque o universo teria mais que as três dimensões conhecidas, e essa força “vazaria” para outras dimensões, fazendo com que só conseguíssemos sentir uma parte de sua força total.
POR QUE A GRAVIDADE É PERFEITA?
Devemos todos os dias agradecer a exatidão da força da gravidade.
Se ela fosse um pouco mais forte, o universo como o conhecemos não teria sido formado.
No momento do Big Bang, em que o universo surgiu, surgiram também duas forças: a matéria e o espaço-tempo em expansão, em que a matéria existe.
A disputa entre as duas forças é perfeitamente equilibrada com base na constante gravitacional G.
Devemos todos os dias agradecer a exatidão da força da gravidade.
Se ela fosse um pouco mais forte, o universo como o conhecemos não teria sido formado.
No momento do Big Bang, em que o universo surgiu, surgiram também duas forças: a matéria e o espaço-tempo em expansão, em que a matéria existe.
A disputa entre as duas forças é perfeitamente equilibrada com base na constante gravitacional G.
A VIDA PRECISA DA GRAVIDADE?
Desde plantas até animais, todas as formas de vida parecem necessitar da gravidade para funcionar. Experiências mostram que plantas que foram criadas no espaço tiveram pouco crescimento e pequena produção de amido, além de outras dificuldades. Outra experiência, que investigava o desenvolvimento de ovos de codorna sem gravidade, demonstrou que nenhum ovo chegou a ser chocado: sem gravidade, a gema do ovo fica flutuando, em vez de estável.
Humanos têm problemas por outro motivo: sem a gravidade, os pulmões têm maior dificuldade em ficar no lugar, piorando a respiração. O crescimento dos ossos também é prejudicado, pois eles dependem do peso do corpo para crescer apropriadamente.
PODEMOS IR CONTRA A GRAVIDADE?
As pessoas sonham em criar um escudo contra a gravidade, mas ninguém conseguiu isso. Pelo menos não até hoje. Um efeito chamado magnetismo gravitacional, que diz que um corpo girando pode arrastar o espaço-tempo e criar um campo magnético-gravitacional talvez consiga este feito algum dia.
ALGUM DIA TEREMOS UMA TEORIA QUÂNTICA DA GRAVIDADE?
A mecânica quântica e a teoria da relatividade, as duas melhores que explicam como o universo funciona, têm uma séria dificuldade em entender o mundo dia a dia como o conhecemos. O problema, segundo especialistas, é quem ainda ninguém conseguiu juntar as duas para criar uma teoria quântica de qualidade.
Via Hypescience
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Pratica de esportes com os pés descalços
Recentemente, especialistas têm reforçado benefícios do treino descalço, que está ganhando terreno no espectro de exercícios.
Especialistas em fitness e instrutores de aeróbica para bailarinos modernos estão exaltando as virtudes de sentir o chão debaixo dos seus pés. Por exemplo, Ellen Barrett, que ensina uma mistura de pilates, ioga e dança, realiza todas as suas classes de baixo impacto com os pés descalços.
“Os sapatos dão uma falsa sensação de uma plataforma. Você não se liga com o solo”, explicou Barrett. “Se seu pé é equilibrado e forte, o resto do corpo também é. Essa ligação entre o pé e o corpo é o equilíbrio”.
Barrett explica que, no começo, pode parecer um pouco “esquisito” realizar exercícios descalço. Seu pé fica “imaturo” nesse equilíbrio, mas ele pode se soltar gradualmente. Para começar, ela sugere andar descalço ao redor da casa ou fazer exercícios como flexionar o pé descalço 10 vezes.
A instrutora de fitness Stacey Lei Krauss também pratica exercícios descalça há 12 anos. Ela diz que tem ensinado milhares de pessoas a se exercitar descalças. “Estar com os pés descalços é melhor do que estar em um molde, que é o sapato”, disse Krauss. “Se você os ‘aprisiona’ em um casulo, os músculos vão atrofiar e as articulações endurecer”.
A instrutora de 84 anos Ann Smith sempre se exercitou com os pés descalços. “Eu não sabia que era uma tendência”, disse.
“Eu fui treinada na dança moderna e interpretativa, que sempre foi com pés descalços”. Segundo ela, apesar de exigir mais dos pés, estar descalço faz com que o contato com o chão seja mais seguro, fácil e lógico.
“Há mais poder, mais expressão”, disse ela. “Como eu digo aos meus alunos idosos: se você está conhecendo alguém, você tira suas luvas para apertar sua mão, não?”.
Smith afirma que os exercícios descalços devem ser feitos, de preferência, em um assoalho de madeira. Telha e cimento são coberturas que prejudicam muito as costas.
Smith conta que, mesmo na sua idade, tem quadris e joelhos saudáveis e não toma nenhuma medicação. Barrett acredita que os nossos corpos estão dizendo para darmos aos pés descalços uma tentativa. “Temos uma epidemia de problemas de joelho e quadril. O último recurso é por o pé no chão e ver o que a Mãe Natureza pode fazer”, brinca
Via HypeScience
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
O que acontece com o corpo numa bebedeira (estômago)
A popular azia é gerada pela passagem da acidez do estômago até o esôfago
Quem exagera na bebida alcoólica ou na quantidade de comida no prato pode sofrer com a azia, assim como muitas grávidas. Chegado dezembro, o mês de concentração de festas, confraternizações, Natal e Réveillon, todos regados a um cardápio farto e bebidas de todo tipo, é bom redobrar a atenção com a saúde alimentar, pois a sensação de queimação na chamada boca do estômago, bem conhecida pela população, pode atacar. A azia se manifesta em algumas pessoas ocasionalmente, por conta de um dia de excessos. Mas há quem conviva com o problema e precise procurar um médico para buscar uma solução definitiva.O mal aparece quando a acidez do estômago reflui para o esôfago, que não é preparado para recebê-lo, causando o desconforto e a sensação de queimação. Segundo José Carlos Ferreira Couto, vice-presidente do Departamento de Gastroenterologia da Associação Médica de Minas Gerais, o mais comum é o refluxo ácido.
— Também há o refluxo alcalino, causado pela bile. Mas é bem mais raro — revela.
Ele explica que o organismo tem uma boa capacidade de reagir à azia, com saliva e peristaltismo, que é o movimento muscular que auxilia no encaminhamento do alimento para o estômago. Mas nem sempre é o suficiente. O caso costuma ser mais grave quando a pessoa tem a doença do refluxo gastroesofágico e hérnia de hiato.— A hérnia é uma posição anormal do estômago em relação ao diafragma. Entre eles, há uma válvula muscular, chamada esfíncter esofágico inferior, com a função de lacrar a entrada do estômago. O esôfago se contrai para fechá-la. Quando há um relaxamento anormal dessa válvula, há refluxo e azia. Obesos têm maior propensão ao problema — conta o médico.
Previna-se
Em casos mais raros e graves, a inflamação crônica pode trazer mudanças nas células do esôfago e causar metaplasia intestinal, conhecida como esôfago de Barrett, que pode evoluir para um câncer, esclarece o gastroenterologista José Carlos Ferreira Couto.
Álcool, café, chocolate, alimentos gordurosos, condimentos, chá mate, chá preto e tabaco. São grandes potenciais relaxantes do esfíncter, o que facilita o refluxo e a azia.
Líquidos, especialmente os gasosos, ingeridos durante uma refeição.
Medicamentos corticoides e alguns sedativos.
Também não é bom deitar depois das refeições. Uma dica é colocar um calço de 15 centímetros na cabeceira da cama para deixar a cabeça mais alta em relação ao restante do corpo, o que dificultará o refluxo.
Casos especiais
Grávidas — A mulher passa por um processo de transformação hormonal grande, o que prejudica o funcionamento da musculatura da junção esôfago-gástrica. Associado com o crescimento progressivo do útero, faz um aumento da pressão sobre o estômago, que é empurrado para cima nas fases finais da gravidez, favorecendo o refluxo.
Atividades físicas — A relação com a azia não é preocupante. A pessoa com hérnia de hiato e doença de refluxo tem que evitar exercícios que aumentem a pressão intra-abdominal.
Os abdominais devem ser realizados em séries pequenas, de 10 repetições. Esportes como futebol, tênis e natação não influem — diz o gastro José Carlos Couto.
Diagnóstico
Para confirmar o diagnóstico, facilmente identificado pela queimação, e descartar a existência de complicações, às vezes é necessário fazer exames endoscópicos (endoscopia digestiva alta).
Uma ótima prova para demonstrar que os sintomas são causados pelo refluxo de ácido é a biópsia (exame ao microscópio de fragmentos da mucosa do esôfago).
Tratamento
Para aliviar a sensação de queimação, pode-se tomar antiácidos à base de hidróxido de alumínio ou de magnésio. Mas não se deve fazer uso contínuo. É para exceções, num dia de abuso de comida ou bebida. Quem tem azia frequentemente precisa procurar um médico.
Em casos mais sintomáticos, faz-se o tratamento com medicamentos que são potentes inibidores da produção do ácido, cientificamente conhecidos como bloqueadores da bomba de prótons. É um tratamento mais longo.
A opção cirúrgica só é feita em último caso, quando não se consegue uma boa resposta ao tratamento medicamentoso.
Receitas populares
Uso do bicarbonato de sódio ou do leite para amenizar o desconforto — O médico mineiro José Carlos Couto alerta que a bebida é alimento, e não remédio. Ao bloquear a acidez do estômago, acaba por induzi-lo a produzir mais ácido. O mesmo ocorre com o bicarbonato. Leite e bicarbonato, no momento em que são ingeridos, promovem o alívio, mas causam o efeito rebote. Duas ou três horas depois, a pessoa está com mais azia. Isso porque o leite tem gordura, açúcar e proteínas que precisam ser digeridas. Assim, o estômago libera mais ácido.
Chá de casca de batata ou água com limão — Ambos também devem ser evitados. Outro fator a ser considerado é que a batata recebe muito agrotóxico para seu cultivo. E a maior parte se concentra na casca.
Uma colher de azeite antes de consumir bebida alcoólica — Não tem nenhuma influência na prevenção da azia, segundo o especialista.
Via ZH
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Até 2100 o risco de enchentes no Brasil será de 90%
"Casa destruída em Teresópolis após deslizamentos no início do ano de 2010, em foto de 13 de janeiro "
A ocorrência de enchentes em rios do Brasil pode ser quase 90% maior até o fim do século, se nada for feito para combater as mudanças climáticas, de acordo com um estudo divulgado na Conferência das Nações Unidas sobre o Clima em Durban, na África do Sul.A pesquisa científica do Met Office Hadley Centre, da Grã-Bretanha, simulou os impactos, em 24 países, de emissões - no padrão atual - em 21 modelos climáticos diferentes. Cada modelo foi produzido por computadores poderosos que simulam a interação entre parâmetros de dados da atmosfera, temperaturas e oceanos.
No caso do Brasil, a conclusão a que chegaram é que o risco de aumento de enchentes no país seria 87% mais alto que atualmente. Esse é o valor central entre os dois extremos dos resultados apresentados pelos modelos climáticos, tanto de aumento (na maioria) quanto de redução do risco.
Os resultados mais extremos dos modelos chegaram a indicar um aumento de 638% no risco de cheias no Brasil. Por outro lado, houve modelos que indicaram até queda neste risco, com o mínimo sendo de -67%.
Sem ações para a redução de emissões, o aumento de temperatura pode ficar entre 3ºC e 5ºC até o fim do século, segundo a pesquisa.
Outra pesquisa divulgada no início da semana indica que, mesmo com as reduções já prometidas, o aquecimento global até 2100 pode chegar a 3,5ºC.
"Enchentes na Tailândia"
Sinal de alertaA pesquisa foi encomendada pelo governo britânico e usada como sinal de alerta para que os negociadores de 194 países reunidos em Durban busquem um empenho maior na busca por um acordo de redução de emissões.
'Nós queremos um acordo global e legalmente vinculante para manter (o aumento) das temperaturas abaixo de 2ºC. Se isso for conseguido, este estudo mostra que alguns dos mais significativos impactos das mudanças climáticas poderiam ser evitados significativamente', afirmou o ministro de Energia e Mudança Climática da Grã-Bretanha, Chris Huhne.
Entre os 24 países analisados no estudo, o Brasil, apesar da possibilidade alarmante de aumento de enchentes, aparece como um dos que menos seriam afetados pelas mudanças climáticas, tanto positivamente quanto negativamente.
A Espanha, por exemplo, pode perder 99% da sua área de cultivo na agricultura, segundo os modelos climáticos, além de enfrentar um aumento na escassez de água que afetaria 68% da população.
A falta d'água também aparece como problema grave para o Egito, onde 98% da população seria afetada. O país norte-africano também perderia mais de 70% de sua área de cultivo.
A Grã-Bretanha, cujos dados meteorológicos, de temperatura e outros usados nos modelos são mais robustos, poderia até ter motivos para comemorar os impactos das mudanças climáticas. Enquanto o estudo indica que o Brasil não deve perder nem ganhar área de cultivo, a Grã-Bretanha poderia praticamente dobrar a sua agricultura, com um aumento de 96% na área compatível.
" Refugiados ambientais"
Os impactos se devem principalmente a previsões de mudança nos padrões de chuvas no planeta.Isso pode levar a grandes riscos de fome, principalmente na África e em Bangladesh.
Fonte: BBC via MSN Notícias
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Como nosso corpo reage ao medo ou susto
Todos os efeitos são herança genética de nossos ancestrais: mecanismos de reação a qualquer ameaça - real ou não
O susto é um mecanismo que alerta a pessoa para se salvar de uma possível ameaça. Toda reação tem esse objetivo. Por exemplo: trememos porque isso é um aviso para deixar o local do perigo. Veja outros efeitos causados pelo susto.
Por quê? - Para que um alimento sendo digerido não provoque um engasgo e vá para o pulmão, o que poderia levar à morte.
Por quê? - Capta mais oxigênio, essencial para situações de luta ou fuga.
O quê? - Diminuição dos movimentos do intestino grosso
Por quê? - Aumenta a captação de nutrientes que seriam excretados. Ter mais nutrientes significa mais energia.
O quê? - Aumento de pressão do sangue e da temperatura corporal
Por quê? - Junto com constrição de vasos e coração acelerado, transporta rapidamente energia, aumenta a circulação e evita hemorragias.
O susto é um mecanismo que alerta a pessoa para se salvar de uma possível ameaça. Toda reação tem esse objetivo. Por exemplo: trememos porque isso é um aviso para deixar o local do perigo. Veja outros efeitos causados pelo susto.
HORA DO MEDO
O susto é captado por uma área do cérebro associada à regulação de emoções. Ela aciona as glândulas suprarrenais, que liberam adrenalina e noradrenalina, provocando reações físicas.O quê? - Dilatação da pupila
Por quê? - Aumenta a captação de luz, o que pode ser vital.
O quê? - Aumento do peristaltismo (movimento que empurra a comida no corpo)Por quê? - Para que um alimento sendo digerido não provoque um engasgo e vá para o pulmão, o que poderia levar à morte.
O quê? - Ereção de pelos e transpiração
Por quê? - O suor deixa o corpo mais difícil de ser agarrado.
E pelos arrepiados assustavam os predadores, pois davam a impressão do animal ser maior
O quê? - Dilatação dos brônquiosPor quê? - Capta mais oxigênio, essencial para situações de luta ou fuga.
O quê? - Diminuição dos movimentos do intestino grosso
Por quê? - Aumenta a captação de nutrientes que seriam excretados. Ter mais nutrientes significa mais energia.
O quê? - Aumento de pressão do sangue e da temperatura corporal
Por quê? - Junto com constrição de vasos e coração acelerado, transporta rapidamente energia, aumenta a circulação e evita hemorragias.
Fontes Márcia Lorena Chaves, do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia; Thiago Rivero, neuropsicólogo e pesquisador colaborador do Departamento de Psicobiologia da Unifesp; Célia Aparecida Roesler, membro da Academia Brasileira de Neurologia
Via Superinteressante
Via Superinteressante
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Novas restrições para propagandas de cigarro
Para especialistas, regras mais duras para publicidade transformam cigarro em produto semi-ilícito
Entre as ideias apresentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão ampliar para 60% o espaço utilizado nos maços de cigarro para a veiculação de imagens de advertência; incluir uma mensagem de advertência voltada para o público jovem; e proibir a fixação de cartazes promocionais do lado de fora de pontos de venda.
A representante da Associação Brasileira de Propaganda, Marion Green, lembrou que o cigarro, mesmo com todas as restrições sanitárias em vigor, tem a sua produção legalizada no país e representa uma das maiores arrecadações feitas pela União.
— Impedir a comunicação nos pontos de venda é um passo arriscado e uma porta aberta para outras ações vedatórias. Produtos e empresas que estão na legalidade não podem ser tratados como marginais — disse Green.
Para o representante do Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC, Wilson Bianchi, o risco é que as mudanças apresentadas pela Anvisa sejam, posteriormente, ampliadas para outros setores, como o de bebidas.
— Vamos ser cerceados de todas as maneiras. Temos que dizer o que queremos e não queremos ensinando as pessoas, e não com mordaças e amarras — avaliou Bianchi.
Durante o debate, o prefeito de Agrolândia (SC), José Constante, alertou para os efeitos que regras mais duras terão para os produtores rurais da região, que somam mais de 800 mil pessoas.
— Estamos querendo aprovar o banimento de um mercado legal, que é garantido pela nossa Constituição, além da livre concorrência e da liberdade de expressão. Estamos incentivando não a redução do consumo, mas o aumento do consumo de produtos ilegais, sem controle de nicotina, do alcatrão — considerou o prefeito catarinense.
De acordo com a especialista em regulação sanitária da Anvisa, Ana Cláudia Bastos, o texto é fruto de mais de dois anos de pesquisa e foi fundamentado por documentos apresentados pela própria indústria do tabaco — sobretudo no que diz respeito ao interesse do setor pelo público jovem.
A Anvisa recebeu, ao todo, 1,2 mil contribuições pela internet e 140 mil por correio, a maioria proveniente da Região Sul (83%).
O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, avaliou que o tema é difícil de ser tratado e que esse tipo de decisão é complicada por impactar a vida de muitos brasileiros. Ele lembrou que, se de um lado, o tabaco é um produto que causa dano à saúde das pessoas, de outro, está no mercado há milhares de anos e, no Brasil, envolve um conjunto de pequenos produtores que tem a renda ligada à produção.
— Já sabíamos que não seria simples debater esse tema com a sociedade. Não estamos aqui em um ambiente de quem ganha e quem perde. Estamos aqui com a responsabilidade de continuar fazendo com que nosso país fique melhor. Não há mais espaço para que o governo não assuma suas responsabilidades em relação à saúde — destacou Barbano.
Maioria das contribuições enviadas à audiência pública partiu da Região Sul
Especialistas contrários à definição de regras mais duras para a publicidade de produtos derivados de tabaco avaliaram nesta terça-feira, em audiência pública, que as propostas em discussão ferem a legalidade do setor e transformam o cigarro em um produto semi-ilícito, além de estimular o contrabando.Entre as ideias apresentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão ampliar para 60% o espaço utilizado nos maços de cigarro para a veiculação de imagens de advertência; incluir uma mensagem de advertência voltada para o público jovem; e proibir a fixação de cartazes promocionais do lado de fora de pontos de venda.
A representante da Associação Brasileira de Propaganda, Marion Green, lembrou que o cigarro, mesmo com todas as restrições sanitárias em vigor, tem a sua produção legalizada no país e representa uma das maiores arrecadações feitas pela União.
— Impedir a comunicação nos pontos de venda é um passo arriscado e uma porta aberta para outras ações vedatórias. Produtos e empresas que estão na legalidade não podem ser tratados como marginais — disse Green.
Para o representante do Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC, Wilson Bianchi, o risco é que as mudanças apresentadas pela Anvisa sejam, posteriormente, ampliadas para outros setores, como o de bebidas.
— Vamos ser cerceados de todas as maneiras. Temos que dizer o que queremos e não queremos ensinando as pessoas, e não com mordaças e amarras — avaliou Bianchi.
Durante o debate, o prefeito de Agrolândia (SC), José Constante, alertou para os efeitos que regras mais duras terão para os produtores rurais da região, que somam mais de 800 mil pessoas.
— Estamos querendo aprovar o banimento de um mercado legal, que é garantido pela nossa Constituição, além da livre concorrência e da liberdade de expressão. Estamos incentivando não a redução do consumo, mas o aumento do consumo de produtos ilegais, sem controle de nicotina, do alcatrão — considerou o prefeito catarinense.
De acordo com a especialista em regulação sanitária da Anvisa, Ana Cláudia Bastos, o texto é fruto de mais de dois anos de pesquisa e foi fundamentado por documentos apresentados pela própria indústria do tabaco — sobretudo no que diz respeito ao interesse do setor pelo público jovem.
A Anvisa recebeu, ao todo, 1,2 mil contribuições pela internet e 140 mil por correio, a maioria proveniente da Região Sul (83%).
O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, avaliou que o tema é difícil de ser tratado e que esse tipo de decisão é complicada por impactar a vida de muitos brasileiros. Ele lembrou que, se de um lado, o tabaco é um produto que causa dano à saúde das pessoas, de outro, está no mercado há milhares de anos e, no Brasil, envolve um conjunto de pequenos produtores que tem a renda ligada à produção.
— Já sabíamos que não seria simples debater esse tema com a sociedade. Não estamos aqui em um ambiente de quem ganha e quem perde. Estamos aqui com a responsabilidade de continuar fazendo com que nosso país fique melhor. Não há mais espaço para que o governo não assuma suas responsabilidades em relação à saúde — destacou Barbano.
Via ZH
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